No Brasil, alguns homens se destacaram como gentlemens de fino trato, modelos de elegância e estilo. Desse grupo seleto fizeram parte Fernando de Barros e Marcelino de Carvalho, a ele também pertence o jornalista César Giobbi, nosso entrevistado da vez. Com vocês, um homem chique:

MP - O que é do estilo, o que é da elegância?
CG - Estilo é o que faz uma pessoa ser única, destacada. Já elegância é um dom que vai muito além do trajar, e muito difícil de adquirir. 

MP - Dá pra saber quem é uma pessoa, pelo que ela veste?  CG - Claro que dá. Pelo que uma pessoa veste sabe-se se ela é conservadora, tímida, se é mais arrojada, se tem noção exata de suas dimensões e idade, se gosta dela mesma, se quer ser sedutora, se prefere ser discreta no ambiente de trabalho. E, é claro, também sua classe social, sua profissão, seu grau de educação, sua preocupação com asseio. E muitas coisas mais.  

MP- E o que faz um homem ser chique?
CG - Mais do que tudo, educação, em qualquer circunstância: no trato com os outros, no trabalho, à mesa, na rua.  Saber estar adequadamente vestido para qualquer eventualidade é muito importante. E também saber ousar.

MP - Quais são os teus maiores ícones do estilo masculino? 
CG - Gildo Zegna, o dono da grife italiana, o Armani dos anos 80 e Tom Ford.

MP - Cabe falar em elegância, na era das celebridades instantâneas?
CG - Cabe. Algumas delas são elegantes. Acho Gwyneth Paltrow e George Clooney muito elegantes, por exemplo.

MP - E a pergunta que eu sempre faço: Victor Valentim ou Jacques Leclair?
CG - Os dois juntos, unindo seus talentos. Mas continuo preferindo a Cecília.